Os deputados estaduais aprovaram por unanimidade na Assembleia Legislativa de Sergipe, o Projeto de Lei de autoria de Linda Brasil, que vai conceder o Título de Cidadã Sergipana à professora, pesquisadora e escritora Patrícia Rosalba. Natural do município pernambucano de Garanhuns, mora em Aracaju há mais de 30 anos.
A maior honraria de Sergipe carimba e reconhece os serviços prestados da profissional ao estado. “Receber o título de cidadã sergipana é de uma emoção inexplicável. É fruto do reconhecimento de todo meu trabalho e da minha contribuição para Sergipe. Me tornarei de fato uma cidadã no estado que me acolheu quando eu ainda era adolescente e pelo qual tenho profundo respeito e afeto. Estou em Sergipe para contribuir com a ciência, com a sociedade civil e com o estado. Estou muito feliz e agradeço Alese pela aprovação da indicação da deputada Linda Brasil”, orgulha-se.
Patrícia Rosalba é formada em Ciências Sociais com bacharelado e licenciatura pela UFS. Na mesma universidade deu continuidade aos estudos e fez mestrado em sociologia. Seguiu a carreira acadêmica e fez doutorado em Ciências Humanas pela UFSC e pós-doutorado na Universidad Pablo de Olavid na Espanha.
“Cheguei em Aracaju na década de 1990. Sou filha de uma família de comerciantes que na época estava em busca de novos ares. Em minha memória afetiva, deparei-me com uma capital cheia de cores, acolhedora, harmoniosa e vanguardista em questões muito caras para mim. Foi amor à primeira vista pela cidade”, recorda.
Destaque entre o corpo docente da UFS, Patrícia está na instituição há mais de 15 anos, considerando também a época de estudante. Entre os trabalhos mais marcantes estão: livro ‘Entre o Fato e a Lei: Representação, Justiça e Gênero no Crime de Estupro’; em que aborda como se dá o tratamento jurídico-penal dispensado aos crimes de estupro que chagaram ao conhecimento das instituições públicas. A obra é importante para os estudos de violências de gênero, além de apresentar um panorama de casos registrados em Sergipe.
‘Aracaju dos anos 90: crimes sexuais, homossexualidade, homofobia e Justiça’ é outra obra de Patrícia Rosalba, resultado da tese de doutorado dela que apresenta uma discussão muito importante sobre a sociedade sergipana dos nos 90 e como era a lidar com casos de homofobia numa perspectiva cultural e da justiça. O livro foi publicado pela editora Edise e se tornou referência nos estudos de sexualidade e questões LGBTQIA+.
Atualmente, Patrícia atua na gestão da UFS , coordenando os Observatórios Sociais da instituição. No âmbito da pesquisa, Patrícia também coordena o projeto ‘Violência no contexto doméstico e familiar, Segurança Pública e Saúde: tecnologia social à serviço das mulheres do semiárido sergipano’, da Universidade Federal de Sergipe, e através dele foi construído o aplicativo ‘Me Deixe’ uma solução tecnológica para atendimento às mulheres em situação emergencial de violência doméstica. “Fizemos a transferência da tecnologia para o estado de Sergipe, através da Secretaria de Segurança Pública. Trata-se de uma ação muito especial de atendimento direto à sociedade sergipana”, explica.
O mais recente projeto ‘A Gestão Estatal do Femincidídio e Transfeminincídio: : perspectivas comparadas entre Brasil, México, Peru, Equador e Espanha. “Um projeto internacional que surgiu a partir das redes internacionais de pesquisa que faço parte. É um projeto mega importante porque levantaremos dados qualitativos de cinco países para compreendermos como esse problema social é tratado no âmbito do estado”.
Patrícia Rosalba integra ainda a Red Liess de investigadores/as ibero-americanos (Laboratorio Iberoamericano para el Estudio Sociohistórico de las Sexualidades (LIESS) e o Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS) e coordenada o XiqueXique:grupo de pesquisa em gênero e sexualidade vinculado ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
Os deputados estaduais aprovaram por unanimidade na Assembleia Legislativa de Sergipe, o Projeto de Lei de autoria de Linda Brasil, que vai conceder o Título de Cidadã Sergipana à professora, pesquisadora e escritora Patrícia Rosalba. Natural do município pernambucano de Garanhuns, mora em Aracaju há mais de 30 anos.
A maior honraria de Sergipe carimba e reconhece os serviços prestados da profissional ao estado. “Receber o título de cidadã sergipana é de uma emoção inexplicável. É fruto do reconhecimento de todo meu trabalho e da minha contribuição para Sergipe. Me tornarei de fato uma cidadã no estado que me acolheu quando eu ainda era adolescente e pelo qual tenho profundo respeito e afeto. Estou em Sergipe para contribuir com a ciência, com a sociedade civil e com o estado. Estou muito feliz e agradeço Alese pela aprovação da indicação da deputada Linda Brasil”, orgulha-se.
Patrícia Rosalba é formada em Ciências Sociais com bacharelado e licenciatura pela UFS. Na mesma universidade deu continuidade aos estudos e fez mestrado em sociologia. Seguiu a carreira acadêmica e fez doutorado em Ciências Humanas pela UFSC e pós-doutorado na Universidad Pablo de Olavid na Espanha.
“Cheguei em Aracaju na década de 1990. Sou filha de uma família de comerciantes que na época estava em busca de novos ares. Em minha memória afetiva, deparei-me com uma capital cheia de cores, acolhedora, harmoniosa e vanguardista em questões muito caras para mim. Foi amor à primeira vista pela cidade”, recorda.
Destaque entre o corpo docente da UFS, Patrícia está na instituição há mais de 15 anos, considerando também a época de estudante. Entre os trabalhos mais marcantes estão: livro ‘Entre o Fato e a Lei: Representação, Justiça e Gênero no Crime de Estupro’; em que aborda como se dá o tratamento jurídico-penal dispensado aos crimes de estupro que chagaram ao conhecimento das instituições públicas. A obra é importante para os estudos de violências de gênero, além de apresentar um panorama de casos registrados em Sergipe.
‘Aracaju dos anos 90: crimes sexuais, homossexualidade, homofobia e Justiça’ é outra obra de Patrícia Rosalba, resultado da tese de doutorado dela que apresenta uma discussão muito importante sobre a sociedade sergipana dos nos 90 e como era a lidar com casos de homofobia numa perspectiva cultural e da justiça. O livro foi publicado pela editora Edise e se tornou referência nos estudos de sexualidade e questões LGBTQIA+.
Atualmente, Patrícia atua na gestão da UFS , coordenando os Observatórios Sociais da instituição. No âmbito da pesquisa, Patrícia também coordena o projeto ‘Violência no contexto doméstico e familiar, Segurança Pública e Saúde: tecnologia social à serviço das mulheres do semiárido sergipano’, da Universidade Federal de Sergipe, e através dele foi construído o aplicativo ‘Me Deixe’ uma solução tecnológica para atendimento às mulheres em situação emergencial de violência doméstica. “Fizemos a transferência da tecnologia para o estado de Sergipe, através da Secretaria de Segurança Pública. Trata-se de uma ação muito especial de atendimento direto à sociedade sergipana”, explica.
O mais recente projeto ‘A Gestão Estatal do Femincidídio e Transfeminincídio: : perspectivas comparadas entre Brasil, México, Peru, Equador e Espanha. “Um projeto internacional que surgiu a partir das redes internacionais de pesquisa que faço parte. É um projeto mega importante porque levantaremos dados qualitativos de cinco países para compreendermos como esse problema social é tratado no âmbito do estado”.
Patrícia Rosalba integra ainda a Red Liess de investigadores/as ibero-americanos (Laboratorio Iberoamericano para el Estudio Sociohistórico de las Sexualidades (LIESS) e o Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS) e coordenada o XiqueXique:grupo de pesquisa em gênero e sexualidade vinculado ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.